Não é preguiça: é o seu corpo pedindo descanso
Você acorda cansado, sem vontade de fazer nada. As tarefas se acumulam. Você se cobra, se força — e, ainda assim, não rende. Então pensa: “Será que estou ficando preguiçoso?” Mas e se o que você chama de preguiça for, na verdade, exaustão acumulada?
4/11/20252 min read
Ei, não se cobre tanto! Vamos desmistificar o descanso e entender por que parar não é o oposto de ser produtivo — é parte essencial do processo.
1. A cultura do cansaço virou norma (e isso adoece)
Vivemos numa era onde estar sempre ocupado é status.
O “estou na correria” virou saudação.
Mas o corpo não acompanha esse ritmo frenético. E quando ele começa a dar sinais — cansaço excessivo, irritabilidade, procrastinação — a gente ignora.
Até que o preço chegue em forma de burnout, doenças ou colapsos silenciosos.
2. Preguiça ou esgotamento?
A diferença entre preguiça e esgotamento é simples:
Preguiça é quando você não quer fazer algo — mas consegue.
Esgotamento é quando você quer fazer, mas não consegue.
Se você sente que precisa se arrastar para funcionar todos os dias, o problema não é força de vontade. É energia vital.
3. Descansar não é perder tempo. É recuperar poder.
Seu corpo é uma máquina biológica. E toda máquina precisa de pausa para manutenção. Dormir bem, ter momentos de ócio criativo, dar espaço para não fazer nada são formas de abastecer seu tanque interno.
Descanso não é luxo. É combustível.
Sem ele, até as melhores metas viram peso.
4. 3 tipos de descanso que você precisa
Você pode até dormir bem — mas se não descansar emocional e mentalmente, não será suficiente.
Físico: sono de qualidade, pausas, alongamentos.
Mental: tempo sem telas, silêncio, meditação.
Emocional: desabafos, choro, terapia, acolhimento.
Organize sua rotina para incluir todos os três.
5. Como responder ao seu corpo com gentileza
Em vez de se julgar, se escute: “O que estou sentindo?”
Se possível, tire 15 minutos do dia para não fazer nada útil.
Faça pausas antes de ficar exausto.
Recompense o descanso com carinho, não culpa.
Você não precisa merecer descanso. Você precisa dele por ser humano.
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Conclusão
Você não é preguiçoso. Você está cansado.
E isso muda tudo: a forma como você se trata, como se organiza, como se cobra.
Quando você aprende a respeitar seus limites, a produtividade volta naturalmente — com mais paz e menos pressão.
Descansar é também um ato de coragem.